quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

3 anos de blog

Este ano o blog faz 3 anos .É gente este ano faz 3 anos que faço postagem sobre como preservar o nosso mundo :D

Reciclagem de Pneus


Uma forma encontrada para amenizar esse impacto foi a utilização das metodologias de reciclagem e reaproveitamento. Entre elas, a recauchutagem tem sido um mecanismo bastante utilizado para conter o descarte de pneus usados.

O surgimento dos pneus de borracha fez com que fossem substituídas as rodas de madeira e ferro, usadas emcarroças e carruagens desde os primórdios da História. Esse grande avanço foi possível quando o norte-americano Charles Goodyear inventou o pneu ao descobrir, o processo de vulcanização da borracha quando deixou o produto, misturado com enxofre, cair no fogão. Mal sabia ele que sua invensão revolucionaria o mundo. Entre as suas potencialidades industriais, além de ser mais resistente e durável, a borracha absorve melhor o impacto das rodas com o solo, o que tornou o transporte muito mais prático e confortável.

Porém, juntamente com a revolução no setor dos transportes, a utilização dos pneus de borracha trouxe consigo a problemática do impacto ambiental, uma vez que a maior parte dos pneus descartados está abandonado em locais inadequados, causando grandes transtornos para a saúde e a qualidade de vidas humanas.

Segundo organizações internacionais, a produção de pneus novos está estimada em cerca de 2 milhões por dia em todo o mundo. Já o descarte de pneus velhos chega a atingir, anualmente, a marca de quase 800 milhões de unidades. Só no Brasil são produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano e quase metade dessa produção é descartada nesse período.

Medidas mitigadoras do Impacto Ambiental

Uma forma encontrada para amenizar esse impacto foi a utilização das metodologias de reciclagem e reaproveitamento. Entre elas, a recauchutagem tem sido um mecanismo bastante utilizado para conter o descarte de pneus usados. O Brasil ocupa o 2o lugar no ranking mundial de recauchutagem de pneus, o que lhe confere uma posição vantajosa junto a vários países na luta pela conservação ambiental. Esta técnica permite que o recauchutador, seguindo as recomendações das normas para atividade, adicione novas camadas de borracha nos pneus velhos, aumentando, desta forma, a vida útil do pneu em 100% e proporcionando uma economia de cerca de 80% de energia e matéria-prima em relação à produção de pneus novos.

Em termos de Brasil, o Estado do Paraná se destaca no cenário nacional de reciclagem de pneus, principalmente por estar localizado num ponto estratégico. Segundo Celso Luiz Dallagrana, diretor da Associação dos Recauchutadores de Pneus do Estado do Paraná, pelas suas estradas circulam um grande volume de caminhões que transportam cargas, que serão distribuídas para o restante do país. "Por essas circunstâncias criou-se um pólo de pneus, especialmente em Curitiba, onde, por conseqüência, concentrou-se a maior parte das empresas recauchutadoras de pneus do país", explica o diretor.

Para Dallagrana, em vista do trabalho que o recauchutador executa e sua importante participação em prol da reciclagem, essa atividade precisa ser mais valorizada no país. "O objetivo principal da recauchutagem, sem dúvida, é proteger o meio ambiente. Portanto, necessita-se de mais incentivos, tanto por parte do governo, através de legislações competentes e linhas de créditos específicas, quanto por parte da sociedade em geral, que ainda não está conscientizada sobre a importância do trabalho que desenvolvemos", declara o diretor. Além disso, Dallagrana atenta para influência significativa que a recauchutagem exerce no âmbito social, já que uma empresa recauchutadora chega a empregar 20 funcionários, em média. Esse ramos brasileiro é o segundo maior no mundo e só perde para os Estados Unidos."No entanto, falta ainda um maior esclarecimento por parte do setor para que o mercado reaproveite esse material,a exemplo do que já acontece com a reciclagem de papel e de alumínio", conta Dallagrana.

As indústrias de reciclagem que utilizam o material proveniente do processo de recauchutagem para confecção de novos produtos também exercem um papel importante nesse contexto. No Paraná, a Ecija Comercial Exportadora e Importadora de Manufaturados Ltda., fundada em 1992, é uma das pioneiras nesta categoria. "Compra-se resíduos de borracha provenientes dos pneus e sucata de câmara de ar de pneus usados e envia-se para uma empresa com a qual temos parceria, na Holanda, que transforma e revende para fábricas de artefatos de borracha, para empresas que aplicam asfalto e para fábricas de pneus que os utilizarão como parte no composto de novos pneus.", explica Jacinto Padilla, sócio-diretor da Ecija e representante brasileiro da ITRA - Associação Americana dos Recauchutadores e Recicladores de Borracha.

Segundo Padilla, existem dois tipos de pneus: os radiais e os diagonais. O pneu radial tem uma estrutura interna de aço, o que dificulta um pouco mais o processo de reciclagem, assim como exige máquinas mais sofisticadas para fazer a separação do aço, incorrendo num custo mais alto para a trituração. Já o pneu do tipo diagonal, que tem uma estrutura interna à base de tecidos, é bem mais fácil de reciclar. Porém, a tendência é que tenhamos um crescimento na utilização de pneus do tipo radial, cujos investimentos para reciclagem são maiores.

Conforme Padilla, o material proveniente da reciclagem dos pneus existe em abundância, assim com há também um grande mercado consumidor para esses produtos. No entanto, é um processo pouco conhecido e divulgado. Essa é uma das razões que o leva a exportar sua produção. Em termos internacionais, a reciclagem do pneu tem um potencial impressionante. É uma questão levada muito a sério pelos empresários estrangeiros. E o nosso produto desperta interesse porque, além de possuir uma caracetrística técnica específica, a tecnologia utilizada para a reciclagem é bastante moderna.

Ao exportar, conforme Padilla, reduz-se o volume de resíduos que podem ser descartados de forma inadequada, uma vez que a empresa manipula cerca de 5 mil toneladas de resíduos por ano. Se houvesse uma conscientização efetiva no Brasil, esse número poderia até triplicar. As estimativas atuais demonstram que o resíduo gerado na produção da indústria da borracha no Brasil e que é jogado fora gera um prejuízo em torno de US$ 38 milhões de dólares. Para viabilizar o aumento dessa atividade seria interessante que houvesse incentivo econômico e uma legislação que estimulasse a aplicação desses resíduos reciclados nos compostos de outros produtos, exigindo, inclusive, que os fabricantes utilizassem uma porcentagem de borracha reciclada em seus produtos.

As entidades que congregam as empresas de recauchutagem e reciclagem de pneus no Brasil têm empreendido várias ações para promover a importância da atividade. Entre elas, destaca-se a criação de um Grupo de Trabalho composto de representantes destes organismos, para atuar junto ao Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial na elaboração de uma norma que garanta a qualidade, tanto do pneu novo quanto do pneu recauchutado, fabricado no Brasil. Segundo Alexandre Moreira, diretor da ABR - Associação Brasileira de Recauchutagem e representante da entidade neste grupo de trabalho, já houve a criação de uma norma com esse objetivo. Assim, o Inmetro visa garantir que o pneu reformado também tenha o mesmo padrão de qualidade técnica. Este trabalho foi dividido em dois setores: veículo de passeio e o veículo de transporte de carga e passageiro. Para ele, a participação das entidades e demais categorias empresariais do setor tem sido bastante atuante.

Visando diminuir o passivo ambiental dos pneus inservíveis no país, o Conama - Conselho Nacional do Meio Ambiente publicou a Resolução No 258, de 26 de Agosto de 1999, que trata da destinação final, de forma ambientalmente adequada e segura, dispondo sobre a reciclagem, prazos de coleta, entre outros fatores. Segundo Paulo Moreira, vice-presidente da ABR, a publicação da Resolução, impondo que as empresas fabricantes e produtoras façam a coleta e dêem uma destinação final ambientalmente adequada aos resíduos, empreende metas progressivas para que o setor a cumpra num prazo relativamente grande. Em 2005, o processo estará bastante avançado e espera-se alcançar um patamar de quase 120% da reciclagem dos inservíveis. Desta forma, chegaremos a uma relação crescente da reciclagem, de modo a liquidar com o passivo ambiental de pneus no país.

Como é o processo de reciclagem de pneus

O processo de recuperação e regeneração dos pneus exige a separação da borracha vulcanizada de outros componentes (como metais e tecidos, por exemplo). Os pneus são cortados em lascas e purificados por um sistema de peneiras. As lascas são moídas e depois submetidas à digestão em vapor d'água e produtos químicos, como álcalis e óleos minerais, para desvulcanizá-las. O produto obtido pode ser então refinado em moinhos até a obtenção de uma manta uniforme ou extrudado para a obtenção de grânulos de borracha. Este material tem várias utilidades: cobrir áreas de lazer e quadras esportivas, fabricar tapetes para automóveis; passadeiras; saltos e solados de sapatos; colas e adesivos; câmaras de ar; rodos domésticos; tiras para indústrias de estofados; buchas para eixos de caminhões e ônibus, entre outros produtos.

sábado, 11 de setembro de 2010

Poluição do meio Ambiente


Poluição

Existe, na natureza, um equilíbrio biológico entre todos os seres vivos. Neste sistema em equilíbrio os organismos produzem substâncias que são úteis para outros organismos e assim sucessivamente. A poluição vai existir toda vez que resíduos (sólidos, líquidos ou gasosos) produzidos por microorganismos, ou lançados pelo homem na natureza, forem superior à capacidade de absorção do meio ambiente, provocando alterações na sobrevivência das espécies. A poluição pode ser entendida, ainda, como qualquer alteração do equilíbrio
ecológico existente.
A poluição é essencialmente produzida pelo homem e está diretamente relacionada com os processos de industrialização e a conseqüente urbanização da humanidade. Esses são os dois fatores contemporâneos que podem explicar claramente os atuais índices de poluição. Os agentes poluentes são os mais variáveis possíveis e são capazes de alterar a água, o solo, o ar, etc.
Poluição, é portanto, uma agressão à natureza, ao meio ambiente em que o homem vive. Os efeitos da poluição são hoje tão amplos que já existem inúmeras organizações de defesa do meio ambiente.

Poluição Atmosférica

As fontes de emissão de poluentes primários e dos componentes secundários pode ser as mais variadas possíveis. A emissão de gases tóxicos por veículos automotores é a maior fonte de poluição atmosférica.
Nas cidades, esses veículos são responsáveis por 40% da poluição do ar, porque emitem gases como o monóxido e o dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio, o dióxido de enxofre, derivados de hidrocarbonetos e chumbo. As refinarias de petróleo, indústrias químicas e siderúrgicas, fábricas de papel e cimento emitem enxofre, chumbo e outros metais pesados, e diversos resíduos sólidos.
A identificação de uma fonte de poluição atmosférica, depende, antes de mais nada, dos padrões adotados para definir os agentes poluidores e seus efeitos sobre homens, animais, vegetais ou materiais outros, assim como dos critérios para medir os poluentes e seus efeitos.
Essas alterações provocam no homem distúrbios respiratórios, alergias, lesões degenerativas no sistema nervoso, e em órgãos vitais, e câncer. Em cidades muito poluídas, esses distúrbios agravam-se no inverno com a inversão térmica, quando uma camada de ar frio forma uma redoma na alta atmosfera, aprisionando o ar quente e impedindo a dispersão dos poluentes.
Sem indicar a que nível estamos interessados a conversar a qualidade do ar, é impossível controlar as fontes de poluição. Outros fatores a considerar são de natureza social (pressão de grupos), ambientais (Sinergismos ou antagonismos) e mesmo pessoal como suscetibilidade de indivíduos ou grupos, e vários outros.

Efeitos da Poluição Atmosférica

O homem, mergulhado na atmosfera que os cerca, faz passar por seus pulmões, em média, 12m3 de ar, por dia. Este ar mergulha no sistema respiratório, atingindo as regiões mais profundas, tomando contato com os alvéolos pulmonares, irrigando uma área de mais de 70m2. O ar deverá transportar o vital oxigênio, mas poderá também levar outros gases menos saudáveis, além de material particulado de tamanho suficiente para atingir os alvéolos, e destes serem removidos e levados para as regiões onde podem ser absorvidos, ou onde vão produzir ação irritante mais ou menos acentuada.
As defesas naturais do homem, contra as impurezas do ar, são muito precárias, entre elas podemos citar:
* Secreção mucosa das vias aéreas superiores, que tende aglutinar as partículas sólidas e fixar gases e vapores;
* Cilhos que vão desde a traquéia até os brônquios com a finalidade de levar as partículas inaladas em direção a faringe;
* Movimento peristálticos bronquíolos, colaborando na eliminação de partículas;
* Forma peculiar das fossas nasais, fazendo com que as partículas de maior tamanho sejam precipitadas sobre a base da língua;
* Espasmos das cordas vocais e da musculatura brônquica, procurando evitar a penetração de impurezas nas partes mais profundas das vias aéreas;
* Reflexos de tosse e espirro, criando violentas correntes de ar com a finalidade de expulsar substâncias estranhas das vias aéreas.
A determinação da influência da poluição do ar na saúde humana e extremamente complexa e difícil. Exige uma avaliação quantitativa e qualitativa de um grande numero de fatores, tais como a concentração de poluente, duração da exposição, localização da sua atuação, efeitos sinergéticos ou antagônicos, tudo aliado à influência de fatores meteorológicos.
Salvo as exceções de casos graves específicos, não há prova científica de que a poluição atmosférica, seja capaz, por si só de causar doença.

Os efeitos sobre a saúde do homem podem ser avaliados em quatro níveis:

* Ausência de efeitos biológicos apreciáveis pelos métodos atuais de investigação;
* Irritação dos órgãos sensoriais;
* Efeitos adversos sobre função biológica, podendo chegar a doenças crônicas;
* Doença aguda e "morte"

Poluição Das Águas

A poluição das águas tem sido um problema para a nossa sociedade, e é tempo de por fim a todo o custo este assunto. Nestes últimos anos o governo tem tentado ensibilizar a opinião pública para esta situação que tem vindo a agravar-se devido há falta de fundos. Também as indústrias, que cada vez fazem mais poluição sem qualquer medida proteccionista contribuem fortemente para o problema sem qualquer multa por parte do Governo. Nós neste trabalho vamos falar nas formas de poluição aquática no mundo e e no Brasil. Também vamos falar dos poluentes da água e os seus perigos para a sociedade. Durante um longo período de tempo, a introdução dos poluentes nos oceanos poderá conduzir a uma acumulação de substâncias tóxicas, a longo prazo, disseminando mortandade e contaminação de seres vivos do oceano. Uma vez chegado a isto, não há hipótese de voltar atrás mas não vamos deixar que isto se alastre para causas muito piores do que aquelas que já existem por isso contamos com a colaboração de toda a sociedade e começar a sensibilizar a sociedade escolar, ou seja, mais os alunos que serão o futuro de amanha para não continuarem a poluir como os nossos antepassados poluíram.
A maior parte dos poluentes atmosféricos reage com o vapor de água na atmosfera e volta à superfície sob a forma de chuvas, contaminando, pela absorção do solo, os lençóis subterrâneos. Nas cidades e regiões agrícolas são lançados diariamente cerca de 10 bilhões de litros de esgoto que poluem rios, lagos, lençóis subterrâneos e áreas de mananciais.
Os oceanos recebem boa parte dos poluentes dissolvidos nos rios, além do lixo dos centros industriais e urbanos localizados no litoral. O excesso de material orgânico no mar leva à proliferação descontrolada de microrganismos, que acabam por formar as chamadas "marés vermelhas" - que matam peixes e deixam os frutos do mar impróprios para o consumo do homem. Anualmente 1 milhão de toneladas de óleo se espalham pela superfície dos oceanos, formando uma camada compacta que demora para ser absorvida.
Desde há muito que os peritos marinhos e aquáticos argumentam que todos os novos compostos introduzidos no nosso mar e rios deveriam ser considerados potencialmente letais. Eis um testemunho desses peritos:
"No dia seguinte navegávamos sob vento fraco através de um oceano onde a água límpida estava cheia de massas flutuantes e negras de alcatrão, aparentemente sem fim... O Atlântico já não era azul, mas sim cinzento esverdeado e opaco, coberto de coágulos de petróleo que variavam de tamanho, desde a cabeça de um alfinete até às dimensões de uma sanduíche. No meio do lixo, flutuavam garrafas de plástico.
Poderíamos estar num sujo porto citadino... Tornou-se claro para nós que a humanidade estava realmente a poluir a sua mais vital nascente, o indispensável filtro do nosso planeta, o oceano."
Parte da poluição é muito visível: rios espumosos, um brilho oleoso à superfície de um lago, cursos de água atulhados de lixo doméstico (como é o caso do nosso rio Douro). Mas grande parte é invisível. Lagos afectados pelas chuvas ácidas podem ainda parecer muito bonitos mas sem vida.
Infelizmente a agressão ao nosso ambiente aquático não acaba aqui. Nos mares, lagos e rios existe uma enorme diversidade de espécies diferentes muitas das quais fornecem à humanidade muita comida nutritiva. Não existiam ameaças a esta fonte de alimentos antes do séc. XIX. Quando navios maiores e técnicas piscatórias mais eficientes, começaram a provocar um sério desgaste nas populações reprodutoras. Desde a baleia de oceano até ao mais pequeno crustáceo de água doce tem sido dizimado pelo Homem.
A difusão de lixo marítimo de pólo a pólo torna necessária uma vigilância internacional.
Os navios que derramam impunemente petróleo e poluentes químicos na água dos oceanos. Mas embora as descargas e derrames de petróleo no alto mar tenham efeitos locais importantes, estas águas encontram-se livres dos piores efeitos da poluição.
As principais áreas de preocupação são as que se encontram próximo de terra e de aglomerados humanos. É aqui que a poluição se concentra, é também aqui que se encontra a maioria de vida marinha, nas plataformas continentais.
O lixo da sociedade tornou-se uma praga para a vida marinha. As tartarugas marinhas e as baleias ingerem sacos de plástico, que tomam por medusas, provocando-lhe a morte por asfixia. Uma vez, encontrou-se um cachalote com 50 sacos de plásticos entalados na garganta. As aves marinhas ingerem pequenas bolas de polietileno que flutuam à superfície do mar; as aves sentem-se fartas e isso impede-as de se alimentarem adequadamente. Não conseguem engordar e, assim, a sua aptidão para sobreviverem é reduzida.
Nas ilhas Aleutas, no Pacífico Norte, a população de focas tem diminuído 10%, não devido à caça ou à diminuição das reservas de peixes, mas por serem apanhadas por precintas plásticos de embalagem e por tiras plásticas que mantêm unidas as latas de bebidas. Anualmente, um milhão e meio de quilômetros de redes de pesca, de "nylon" (conhecidas por "a cortina da morte"), são lançadas ao mar e cerca de 100 quilômetros de rede acabem por perder-se. Essas "redes - fantasmas" continuam a pescar, sem governo. Capturam e provocam o afogamento de tartarugas marinhas, focas, aves marinhas, golfinhos e baleias. A partir de finais de 1988, deverá ter entrado em vigor um tratado internacional que tornará ilegal o despejo de matérias plásticas ou redes de "nylon" no mar.
A poluição das águas fluviais são, hoje, constantemente agredidas pelo excesso de poluentes derramados e despejados destas águas. Os constantes despejos de esgotos das fábricas e dos centros urbanos estão carregados de substâncias que podem constituir causa séria de poluição como por exemplo: ovos de parasitas, fungos, bactérias, e vírus que ocasionam doenças como tifo, tuberculose, hepatite e cólera. A poluição marinha se dá principalmente pelo derramamento de petróleo em caso de vazamentos e acidentes com petroleiros.

As grandes formas de poluição aquática

Esgotos pluviais e escoamento urbano - Escoamento de superfícies impermeáveis incluindo ruas, edifícios e outras áreas pavimentadas para esgotos ou tubos antes de descarregarem para águas superficiais.
Industrial - Fábricas de polpa e de papel, fábricas de químicos, fábricas de têxteis, fábricas de produtos alimentares...
Agrícola - Excesso de fertilizantes que vão infiltrar-se no solo e poluir os lençóis de água subterrâneos e por sua vez os rios ou ribeiros onde estes vão dar Extração de recursos Minas... - Modificações hidrológicas Canalizações, construção de barragens...

A Poluição Térmica

A poluição térmica decorre do lançamento, nos rios, da água aquecida usada no processo de refrigeração de refinarias, siderúrgicas e usinas termoelétricas. Para os seres vivos, os efeitos da temperatura dizem respeito à aceleração do metabolismo, ou seja, das atividades químicas que ocorrem nas células. A aceleração do metabolismo provoca aumento da necessidade de oxigênio e, por conseguinte, na aceleração do ritmo respiratório. Por outro lado, tais necessidades respiratórias ficam comprometidas, porque a hemoglobina tem pouca afinidade com o oxigênio aquecido. Combinada e reforçada com outras formas de poluição ela pode empobrecer o ambiente de forma imprevisível.

Poluição do Litoral

Outrora, pensava-se que as substâncias residuais despejadas no mar se diluiriam e desapareceriam para sempre. Porém, essas substâncias permanecem, em movimento, no mar. As correntes deslocam os desperdícios de um lado para o outro, concentrado-os aqui e diluindo-os ali. As correntes ascendentes, nas áreas onde a água fria das profundezas sobe à superfície, podem trazer à luz resíduos perigosos, enterrados em locais que se pensava serem seguros. O litoral brasileiro nos últimos anos, vem sendo constantemente agredido pelo homem. Um dos maiores problemas é a poluição pelo derramamento de petróleo a partir de navios petroleiros ou, mesmo, devido a acidente com estes navios ou com oleodutos litorâneos.
Os litorais de São Paulo e Rio de Janeiro são os mais agredidos por esse tipo de poluição, dada a grande concentração demográfica e industrial nestes estados, exigindo-se grandes desembarques de petróleo nesta área, principalmente no terminal marítimo da Petrobrás em São Sebastião (SP). O vazamento de petróleo no mar implica no aparecimento da chamada "maré negra", que mata os peixes de toda a região poluída e escurece toda a areia da praia afetada. Além do petróleo, algumas indústrias químicas localizadas no litoral costumam despejar seus detritos no mar, poluindo as praias e causando grande mortalidade da fauna marinha. Outro sério problema enfrentado pelo litoral brasileiro é o despejo de dejetos, fazendo com que muitas praias se tornem um grande esgoto a céu aberto.

Poluição Radioativa

Desde o início da era atômica, as centenas de experiências com material nuclear têm jogado quantidades enormes de resíduos radioativos na atmosfera. As orrentes de ar, por sua vez, se encarregam de distribuir este material para todas as regiões da Terra. Com o tempo, a suspensão é trazida para o solo e para os oceanos, onde será absorvida e incorporada pelos seres vivos.
Além da liberação direta de material radioativo, existe o grave problema do lixo atômico, produzido pelas usinas nucleares, que apresenta uma série de dificuldades em seu armazenamento.
O estrôncio-90 radioativo liberado por vazamentos ou explosões nucleares pode causar sérios problemas quando assimilado. Uma vez na corrente sangüínea, ele é confundido com o cálcio (ver a distribuição ambos na tabela periódica) e absorvido pelo tecido ósseo, onde será fixado. Agora fazendo parte dos ossos, ele emite sua radiação e acabará por provocar sérias mutações cancerígenas nos tecidos formadores de sangue encontrados na medula óssea.

Principais elementos radioativos
IODO 131
PLUTÔNIO 239
ESTRÔNCIO 90
URÂNIO
COBALTO
CÁLCIO

LIXO: REDUZIR, REUTILIZAR e RECICLAR:

Você sabia que grande parte do nosso lixo pode ser reaproveitado, reduzido ou reciclado? Comece por observar o que você joga fora todos os dias. Veja a seguir como diminuir este lixo.

Reduzindo o lixo

Evite levar para casa embalagens plásticas e de papel que não serão novamente utilizados;

Evite comprar alimentos com embalagens desnecessárias;

Prefira, sempre que for possível, produtos com vasilhame reaproveitável;

Escreva nos dois lados do papel e use, sempre que puder, produtos feitos com papel reciclado;

Não jogue lixo no chão;

Evite desperdício.

Reaproveitando o lixo

Jornais e papéis velhos podem ser vendidos ou doados aos catadores de papel que percorrem as ruas da sua cidade;

Compre sempre que possível bebidas com embalagens de vidros retornáveis e quando puder leve os vidros usados a um coletor de garrafas;

Procure reaproveitar melhor os legumes e frutas usando novas receitas, diminuindo assim as sobras que vão para o lixo;

Roupas, brinquedos, livros e jogos que você não usa mais podem ser reaproveitados por outros, portanto, não os jogue fora, doe a instituições e bazares de caridade;

Latas e peças de metais sem utilização devem ser vendidas para os catadores ou ferro velho existentes na cidade.

Reciclando o lixo

A indústria da reciclagem cuida de transformar componentes do lixo como o vidro, papel, metal e plástico em matéria-prima, para novos produtos.

"Reciclando, preservamos a qualidade da nossa vida e evitamos a formação de lixões; sendo que ao reaproveitarmos o lixo estamos contribuindo para a utilização mais adequada dos recursos naturais."

O que devemos fazer para tornar a reciclagem viável para todos?

Reduzir a quantidade do lixo produzido;
Proceder ao acondicionamento seletivo do lixo.

O acondicionamento seletivo do lixo consiste na separação de materiais que podem ser reutilizados ou reciclados.

Por que é importante reciclar?

Diminui a exploração de recursos naturais e o consumo de energia;
Melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população;
Contribui para diminuir a poluição do solo, da água e do ar;
Prolonga a vida útil de aterros sanitários e melhora a produção de composto orgânico;
Gera emprego para a população não qualificada;
Gera receita pela comercialização dos recicláveis;
Contribui para formar uma consciência ecológica e para valorização da limpeza urbana.

Reciclagem de Papel

Separe:

Jornais, revistas, embalagens, caixas, formulários, cadernos, etc.
A cada 50 quilos de papel reciclado estamos evitando que uma árvore seja cortada. O papel pode ser reciclado várias vezes, dependendo do tamanho de suas fibras.

Reciclagem de Vidro

Separe:

Vasilhame nas cores: âmbar, verde ou transparente (garrafas, copos, cacos de vidro).
Um quilo de vidro usado transforma-se em um quilo de vidro novo. Não há perda de matéria-prima, praticamente não produz resíduo e economiza 30% de energia elétrica.

Reciclagem de Metal

Separe:

Latas, fios, pregos, grampos, arames, panelas, alumínios, talheres, cobre, etc.
Cada tonelada de alumínio reciclado economiza a retirada de cinco toneladas de minério bauxita e 95% de energia elétrica.

Reciclagem de Plástico

Separe:

Plástico filme (mole), plástico duro.
A reciclagem do plástico economiza produtos derivados de petróleo. Os plásticos serão transformados, em sua maioria, em produtos como engradados, tubulações para esgoto, sacos de plástico, sacolas, baldes, etc.

Matéria Orgânica

Separe:

Restos de comida, folhagens, produtos de poda, bagaço, palhas, cascas de frutas, ovos e verduras.
Esses materiais podem ser levados às usinas de compostagem, onde serão transformados em adubo orgânico.

Compostagem do lixo

A compostagem do lixo é a produção do adubo orgânico a partir do lixão não reciclável e, sempre que possível, deverá estar associada a um processo de recuperação dos subprodutos recicláveis do lixo.
A reciclagem de materiais encontrados no lixo é de grande importância sobre o aspecto ambiental, sanitário, social, econômico, pedagógico e político.
A coleta seletiva, o reaproveitamento, a redução e a reciclagem do lixo são soluções mais adequadas para se resolver o grave problema do lixo no planeta. A participação de cada um e da comunidade é a base para solução do problema. Separar o lixo não é uma tarefa difícil, requer apenas mudança de hábito e um pouco de boa vontade.

Alguns materiais não são recicláveis, como lâmpadas, cristais, louças, celofane, porcelana, pneus, espumas, isopor, papel laminado, papel carbono, fralda descartável e absorvente higiênico, filtro de ar de veículos, papel higiênico, retalho de tecido e carpete.


O que você pode fazer para preservar o meio ambiente:

A decisão de proteger os ambientes naturais e controlar a poluição não está apenas nas mãos dos políticos e grandes industriais. Está sobretudo na rotina diária de cada cidadão comum do planeta. Abaixo, as atitudes que você pode tomar, seguindo o lema: "Pense globalmente, aja localmente".

Reduza desperdícios de toda ordem. Quando mais recursos são desperdiçados, tanto a mais é preciso tirar do meio ambiente.

Evite o consumo desnecessário de energia. Não há produção de energia sem impacto ambiental. Compre eletrodomésticos e lâmpadas eficientes, mantenha seus aparelhos sem vazamentos, não deixe luzes acesas. Opte por residências com boa iluminação natural, use aquecimento solar.

Reduza o uso de veículos, sobretudo em dias de inversão térmica. Pelo menos uma vez por semana, deixe seu carro em casa.

Recicle seu lixo. Separe papéis, garrafas, vidros, plásticos e latas. entregue a sucateiros. A reciclagem diminui a demanda por matérias-primas virgens e reduz o consumo de energia.

Evite os descartáveis. Embalagens de espuma, frascos one-way, latas de cerveja e plástico são materiais difíceis de degradar no ambiente. Também provocam poluição atmosférica, quando queimados.

Reduza o consumo de água. A água encanada demanda energia e tratamento para chegar até sua casa. Evite vazamentos e desperdícios.

Boicote produtos que causam impacto ambiental, como spray com CFC.

Boicote alimentos e mercadorias que implicam na morte de animais selvagens ou dano à flora: palmito silvestres, xaxins, orquídeas, atum, tartaruga (carne, ovos e subprodutos do casco), colares de coral, casacos de pele, bolsas e cintos de jacaré, peças de marfim.

Não compre animais silvestres para criar em casa. Não estimule o comércio ilegal da fauna. Micos, macacos, onças, tucanos, araras, papagaios, tartarugas, peixes ornamentais fazem falta na natureza. Tenha mascotes nascidos e criados em cativeiro.

Não jogue lixo na natureza ou nas ruas das cidades. Não deixe um rastro de sujeira por onde passa.

Use corretamente produtos químicos, pesticidas, substâncias tóxicas. Verifique a destinação adequada dos restos. Não contamine o lixo e o esgoto de sua cidade.

Proteja parques, áreas verdes, praias, rios e mares. Não compre lotes irregulares no litoral. Não construa sobre o mangue.

Outra maneira de preservar o meio ambiente é reduzindo, reutilizando e reciclando o lixo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cinco acessórios para adotar a bicicleta como meio de transporte Com os equipamentos certos, você fica livre de desculpas para não pedalar








O ciclista Leandro Valverdes não teve dúvidas. Há 10 anos, vendeu o carro e fez das duas rodas o seu principal meio de locomoção. "Além do baixo custo e dos benefícios ao meio ambiente, guiando uma bicicleta você sabe exatamente o tempo que vai levar para chegar aos lugares. Não pega trânsito, é ótimo. Sem falar na parte da diversão", conta o ciclista que faz parte da Ciclocidade, Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo.

Uma coisa é certa: quem vai de bike, só se atrasa se quiser. Em uma cidade como São Paulo, por exemplo, a velocidade média dos carros em horário de pico é de apenas 15 km/h, segundo o mais recente Relatório de Atividades Operacionais, da CET. "Um ciclista pedalando tranquilamente consegue fazer de 20 a 15 km/h sem suar a camisa", afirma Leandro. Por isso, dependendo da distância, pedalar pode ser uma ótima solução para chegar no horário naquele compromisso importante e ainda garantir o bem-estar da atividade física. E para colher estes benefícios basta pegar a estrada? Não é bem assim.

Provavelmente, quando você saiu para pedalar ralou o joelho, sua virilha ficou assada, suas costas ficaram doloridas e você ainda passou estresse com os carros ao seu redor. Culpa da bicicleta? Não. Culpa do seu despreparo. Quem quer fazer caminhada ou corrida precisa comprar pelo menos um bom tênis antes de ir para pista. Para os adeptos da bicicleta, a lógica é a mesma: existem alguns acessórios que você precisa ter antes de se jogar por aí com a "magrela".


Muitos equipamentos são necessários, para não dizer essenciais, já que, infelizmente, ainda o maior problema da adoção da bicicleta é justamente conviver com os carros nas ruas. "Os carros não gostam de compartilhar a rua. O comportamento ruim dos motoristas ainda é algo com o que temos que lidar", explica Leandro. Mas, é possível sim tornar o seu percurso de bicicleta muito mais agradável. Aqui vão alguns conselhos:

Mais vale um selim bom do que dois joelhos doendo

Para quem não conhece de nome, o selim é o assento da bicicleta. É ele que vai garantir que seu trajeto seja confortável para seu corpo. Às vezes, é necessário trocar o selim que já vem com a bicicleta por um outro que se adapte melhor ao seu formato de corpo, como explica Leandro. "Os selins não deveriam ser unissex, pois anatomicamente a estrutura óssea do quadril da mulher e do homem é diferente", acredita Leandro Valverdes. Como esse tipo de especificidade não é comum, o mais importante é a pessoa testá-lo antes da compra. "Experimentar é a melhor saída. Leve aquele em que você se sente mais confortável."

O ciclista ainda ressalta que a maioria das lesões acontece porque as pessoas regulam a altura do selim de forma errada. Portanto, para além do conforto, está o uso correto do equipamento. "A altura ideal é aquela em que, quando o pedal está na parte mais baixa da bicicleta, a perna fica quase toda esticada", diz Leandro. Um sinal de que o selim está muito alto é quando a pessoa fica rebolando para se equilibrar na bike. E, quando ele está muito baixo, os joelhos ficam muito dobrados.


Quem põe capacete, seus riscos espanta!

O uso de capacete para ciclistas ainda não é obrigatório. No entanto, o bom senso é inquestionável: para aumentar a segurança , é indispensável o uso de um bom capacete. "O uso de joelheiras e cotoveleiras é dispensável para quem usa a bicicleta na cidade como meio de transporte, mas o capacete é recomendado para garantir a segurança de quem pedala", indica Leandro. E não tenha dó de gastar dinheiro com o acessório. Procure as marcas e materiais mais resistentes.

Há luzes que vem para o bem

Os refletivos nas rodas e nos pedais são muito importantes para que os carros enxerguem quem está pedalando. Além disso, luzes na parte traseira e dianteira da bicicleta são complementos que ajudam o ciclista a ver e ser visto por todos. Se você é adepto das pedaladas noturnas, também é indicado o uso de um colete que contenha refletivos também.


Com óculos e luva, ciclista anda bem na rua

Para quem vai pedalar na cidade, uma boa dica é comprar um par de óculos de lente transparente (semelhante aos usados por médicos quando vão operar) para proteger os olhos da poluição, poeira, vento e até objetos.

Já as luvas de borrachas, específicas para a prática de atividades físicas, são uma boa opção para proteger as mãos e dar mais aderência ao guidão. São muito recomendadas para as pessoas que suam demais nessa região.

Bike bem presa não escapa

Ainda que você vá deixar sua bicicleta em algum estacionamento, o uso de travas, corrente e cadeado é muito recomendado. "Prefira travas grandes e de ferro, pois são mais difíceis de serem quebradas. Fique atento às boas marcas de correntes e cadeados. Não adianta nada gastar um bocado na bicicleta e economizar nos acessório de proteção dela", recomenda Leandro, que ainda aconselha não deixar a sua bicicleta muito chamativa: "Lembre-se que uma bike toda colorida e cheia de adesivos chama muito mais atenção."


Não é essencial, mas é bacana

Se você estiver se equipando com os acessórios acima, certamente suas pedaladas já estarão muito mais seguras e divertidas. Mas, se você estiver realmente engajado em usar a "magrela" na maior parte das suas locomoções na cidade, existem ainda alguns produtos que podem ser interessantes para deixar sua vida saudável de ciclista muito mais prática.

Um deles é o bagageiro. Vai levar o notebook para o trabalho? Sua mochila com cadernos e livros é pesada demais para suas costas? Sem problemas. Coloque tudo no bagageiro da bicicleta. Hoje em dia, há modelos variados. É só procurar o que melhor te agrada.

Se você mora em uma cidade, como São Paulo, onde o clima é imprevisível, é bom se equipar com uma boa capa de chuva e colocar paralamas nas rodas da bike. Outra boa dica é o uso de roupas leves e claras para pedalar. Se você tiver um lugar para trocar de roupa no seu trabalho, tenha sempre uma outra opção de vestimenta de tecido leve para pedalar. Ajudará na controle do suor. Além disso, as roupas claras refletem a luz e absorvem menos o calor.

bicicleta dobrável - foto: getty images
As dobráveis

Se a ideia é fazer uma parte do trajeto com bicicleta, e a outra, com outros meios de transporte, uma opção é apostar nas versões dobráveis da magrela. É simples: você pedala, pedala e, quando chega ao destino, é só ir dobrando, dobrando até que ela fica compacta e você pode carregá-la nas mãos sem maiores problemas. "Podem ser úteis quando combinadas, por exemplo, com metrô, ônibus ou trem. Para distâncias mais longas, pode ser complicado, pois as dobráveis têm as rodas menores", explica Leandro.

domingo, 2 de agosto de 2009

Saiba o que é reciclável e adote coleta seletiva


Quem vai adotar coleta seletiva em seu local de trabalho ou residência deve conhecer o que é e o que não é reciclável, para tornar a tarefa mais eficiente. Papéis, plásticos, vidros, metais e materiais orgânicos devem ser previamente separados nas casas, estabelecimentos comerciais e escritórios. Os materiais recicláveis podem ser vendidos ou repassados a programas de coleta seletiva da prefeitura, a cooperativas de catadores, associações de bairro ou entidades assistenciais.
No Brasil, existe uma padronização de cores para cada tipo de material reciclável:
. Papel: azul
. Plástico: vermelho
. Vidro: verde
. Metais: amarelo
Mas você sabe o que é e o que não é reciclável? Uma cartilha elaborada pelo ABN-Amro Real dá esses detalhes dentro de uma mesma classe de produtos, ou seja, nem tudo que tem como base o papel, por exemplo, é reciclável. Confira:
Papel
Reciclável: jornais e revistas, folhas de caderno, formulários de computador, caixas em geral, aparas de papel, fotocópias, envelopes, rascunhos, cartazes velhos, papel timbrado, copos descartáveis, papel de fax e embalagem longa-vida cartonada para leite e sucos.
Não-reciclável: etiqueta adesiva, papel carbono, fita crepe, papéis sanitários, papéis metalizados e papéis plastificados (exceto as embalagens de suco e leite), papéis sujos, guardanapos, tocos de cigarro, fotografias.
Metal
Reciclável: lata de aço (folha de flandres), clipes (só são recicláveis em grandes quantidades), latas de óleo, salsicha, leite em pó, lata de alumínio, outras sucatas de reformas.
Não-reciclável: grampos (quando misturados com papel), esponjas de aço.
Vidros
Reciclável: garrafas de bebidas em geral, frascos em geral, lâmpadas (somente em grandes quantidades), remédios, perfumes e produtos de limpeza, copos, cacos de vidro.
Não-reciclável: vidraças, copos de cristal, vidros de automóveis, tubos de TV, ampolas de remédios, fôrmas, travessas e utensílios de mesa de vidro temperado, espelho.
Plásticos
Reciclável: embalagem de refrigerante, alimentos, produtos de limpeza e cosméticos, copos de café, embalagem de margarina, canos e tubos, sacos plásticos em geral.
Não-reciclável: cabo de panela, tomadas, mistura de papel, plásticos e metais, exceto as embalagens cartonadas para leite longa vida ou suco.